Homenagem a Mário de Andrade

Ó grande Mário de Andrade,

Quem me dera ouvir-te,

Intensamente em densa verdade.

Passar as tardes num passo,

Contando as contas num tempo,

Passando o tempo num conto,

Contando os contos ao relento.

Seguindo os contos com o vento,

Contando ao relento os desaventos,

Calentando as dores com o tempo,

Seguindo sem rumo ao alento.

Perdendo meu tempo no gélido relento.

Á sangue em cada letra poeta,

Á um poeta em cada gota de sangue,

Quando eu morrer serei apenas saudade,

Dizia Mario de Andrade....

Me perdoem agora minha simplicidade,

Também sou escritor de difícil complexidade,

E nestes versos de homenagem,

Sepulto minha admiração pelo grande poeta:

Mário de Andrade.

Dart o Gótico
Enviado por Dart o Gótico em 16/12/2020
Reeditado em 16/12/2020
Código do texto: T7137070
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.