Senna na Sina Assassina...

Labora na Sina

Ao passo

O homem

Ora e labora

À pressa

A máquina

Maquina a hora

Sabor de engrenagem

Que pede passagem

No Laboratório

Oratório

Ora – e agora?

A Máquina

Na cena,

Na sina...

Acena: adeus!

Sem trégua,

Sem pena... nua:

Remete tal homem

À cena de rua

Labora? Não. Ora!

E agora? Sonha:

À frente – esquina

A sorte – traquina

- Maquina – uma peça

Petisca, acaso?

Na Sena

Ou na Quina? (ao menos)

Que cena?! Na risca!

Domingo, arena

E, Senna?

Ali – lhe assina

E acena...

Senna e... Saudade

Máquina

Maquina

Má sina

Na esquina:

A sina

Má quina,

‘quinina’

E, Senna,

Na cena

‘assassina’

Acena:

adeus!

Saudade!... sim

A Deus!

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Airton Senna.... morreu em 1º de Maio de 1994 - no dia do Trabalhador... Observe os trocadilhos nesta poesia que compuz em homenagem a ambos.

Gabliel Coelho
Enviado por Gabliel Coelho em 01/11/2007
Código do texto: T718758
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