FOCK IF YOUR LOVE
Fock you!!!
Com tua maçã
Trapaceaste o amor com arame farpado
Em nome da santidade
Formaste uma teia
E teceste os desamores
Fingindo e cantando
Rasgando o véu da sanidade
Amarrastes homens de boa fé
E mataste os poetas
Que acreditam no amor
E caíram com tua falsidade
Não me importa teu prato
Quem conhece é o rato
Digno de tuas contravenções
E dos teus ataques bárbaros
Dignos de Agatha Christie
e dos heróis despatriados
Não me importa se vou à contramão
Se me chutarão à traseira
E retirando as rosas da minha mão
Mandar-me-ão para a cadeira
Choque na minha razão
Levar-me-ão para a masmorra
e calar-me-ão a boca
Lançando-me em uma fogueira
Deixa eu te dizer uma coisa:
Nem a prostituta Madalena
Seria tão baixa quanto você
Que se faz de chapeuzinho vermelho
Mas nem o lobo quer provar da tua ceia
Qual a glória da tua revolução?
Sei que somos imundos
Pois todos somos pecados
Mas você é o lixo
Imunda!
És o resto da humanidade!!!
Não tem nome nem identidade
Não sabe nem forjar e falsificar
Uma suposta castidade
Que Jesus se apiede de mim...
Mas eu não tenho dó de você
Hei vê vê-la comendo com os porcos
Que restaram ao teu lado
Comendo os farelos
Que as frangas derrubaram
Ciscando no teu prato.
Rose de Casto
A ‘POETA’