À Su...

Já me acostumei tanto com seus beijos

Que eu não os procuro mais em outro lugar

Já me acostumei tanto aos seus desejos

Que não os paro mais de pensar

Em outros olhos, em outros rostos

Eu não encontro o mesmo olhar

Me tornei tão acostumado aos teus gostos

Que não sei mais me distanciar

A saudade aperta quando não te vejo

O coração suplica quando não te sente

A solidão me causa medo

De haver uma distância entre a gente

Já me tornei tão dependente seu

Não vejo a minha vida sem você presente

O dono do coração já não sou mais eu

Pois há alguém que vive nele.

Poesia dedicada a minha esposa e companheira Suelena Pinheiro S. Lustosa

Kaynne
Enviado por Kaynne em 19/03/2021
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