Nestor Tangerini
Amigos:
Leiam a biografia de Nestor Tangerini, o Bergamota.
Ele escreveu para o teatro,
escreveu seu nome na história.
Mas a imprensa do Rio quer limar o nome de
Nestor Tangerini da História do Teatro Brasileiro.
Estou pedindo um espaço na mídia
para salvar a obra e a memória do meu pai.
Estou sendo silenciado pela minha própria família,
pela TVE e pela imprensa do Rio.
Em 2004, estive na casa de Sérgio Britto.
Levei-lhe meu livro sobre meu pai
e pedi-lhe um espaço para falar dele.
O que eu ouvi?
"Dificilmente você conseguirá salvar
a memória do seu pai".
Precisamos nos unir para democratizar a imprensa.
Os jornalistas sescrevem para os amigos
e para os moradores da Zona Sul do Rio.
Sou suburbano. Aqui moraram Cruz e Sousa, Cartola,
Ataúlfo Alves, Aldo cabral, Lima Barreto, entre outros.
Meu pai não tinha o braço esquerdo
e a vista direita, perdidos em acidentes.
Nem por isto abandonou o humor.
Nem por isto abandonou o teatro e a poesia.
Ajudem-me a salvar a memória do meu pai.
Peço isto, também, às minha primas, Marília e Sandra Pêra.
Abraços,
Nelson Marzullo Tangerini.