Ao Álvares
Mais uma noite dessas indignas
Que pagãos profanam em meio a vapores
E cá, nesta mesa das derrotas
Jaz uma cria do Álvares em horrores
Quem tu o disse das nênias puras
Quem embalar-no-ia em seu leito?
Pobre.. Que em anelos tinha espáduas nuas
Hoje faz-se tão vivo em meu peito
Senhorzinho destas rimas doudas
Agradecê-lo faço em versos estes
Por teus cantos e poesias todas
Pela paixão e amor que vivestes
Por azo de escrituras imortal
Guardar-te-ei com zelo tal
E ainda por versos meus
... Serás imortal!