Matança

 

 

Matam, essa é a vontade, em nossas cidades não deixam o negro viver.

Matam, apontam suas armas, para crianças, adultos e velhos, pois os seus privilégios pretendem manter.

 

Matam, a maledicência não conseguem esconder.

Matam o vizinho, e usam como desculpa que foi para se defender.

 

Matam, e depois correm para o púlpito para pedir a Deus para perdoar seu jeito de ser.

Matam, o que for diferente já que têm na mente usurpar o poder

 

Matam, e continuam com a retórica, de que Cristo é vida, mas não me deixam viver.

Matam, escravizam e matam, mais um corpo negro acabou de morrer.