João, José e Maria

No esconderijo da estância viveram meus ancestrais, madrigais da fé e da esperança de quem não mais se fala, terra da bonança, templo da consagração, venda de João Queiroz cujo exemplo de minha cabeça nunca se desfaz.

Vivendo as margens do rio Santana celeiro dos arrozais João Queiroz e José Fernandes tirando areia arqueados sobre as pás para encher o caminhão, hora alegre foi aquela que ao lado de Maria Bela passei e pela qual apaixonadamente me apaixonei e com meu amor sobrei.

Sob o aroma suave dos girassóis, a ponte de Sericita onde não havia nada mais bonito que o povo do lugar, que me deixava passear no Barro Branco, na Praça do Cruzeiro do Homem de Nazaré, onde a fé multiplicava e me impulsionava ao desconhecido, salve salve Rio de Janeiro, viva Sericita.

Sem saber o que era, do que se tratava, a intenção era viver sem dali arredar pé, porém homem fantástico João Queiroz, daqueles que sabe o que quer, e que igual não se faz mais, atuou demonstrando garra, força me ensinando como seguir, assim eu me sentia e dizia: alegria alegria, saravá meu povo, que o sol já vem chegando. vai raiar um novo dia.