Opulenta Estante

Opulenta Estante

Welinton Magno

É Nossa? Gratidão! Que maravilha! Opulenta estante!

Só obra prima! Só joia valorosa e brilhante.

Cada uma lapidada por ourives de talentos raros

Com vossos cinzeis hábeis e geniais. Artistas dotados

De suma e livre consciência.

Benfazeja sapiência!

“Das muitas formas de dizer, Ita”

Ao coaxar do “Seresteiro das Bromélias”. Eros o dita.

“Da Comarca do Serro do Frio” ao “Triângulo”.

Amor, cultura e informação vistos sob um novo ângulo.

Gemas natas do singular Espinhaço,

A vós meu caloroso e efusivo amplexo.

Danilo, um nobre Serrano.

Giordano, tanto quanto um nobilíssimo Itambeano.

Ambos pela poesia ultra apaixonados,

Garimpeiros das letras preciosas, mega afortunados.

Está na veia.

De pepita em pepita na bateia

O ouro se apura e conquista.

Riqueza a vista!

De letra em letra um poema se manifesta,

A alma fica em solene festa.

De verso em verso, uma história, um êxtase primoroso...

De passo a passo chega-se ao topo do Majestoso

E contempla-se a beleza e a magia da Natureza!

Esta estante é uma beleza.

Nossa! Que trem danado de bão

É este sô? Uai! Foi tudo escrito com amor no coração

Para que possamos visitar lugares nunca imaginado antes.

Foi épico viajar nesta opulenta estante.