THAY

Teu nome contemplado com admiração,

E sua bondade que envolve os anjos do céu!

Uma evidência, um mistério,

A palavra indecifrável de todas as verdades.

O vinho que se derrama sobre as rosas,

E a luminescência tão essencial,

Quanto ao surgimento do sol,

Quando se revela ser insondável.

Aquela escrita livre,

No qual vem a ser até intraduzível,

Legitimando o que é-lhe imensurável,

O que te consagras diante dos deuses.

Este ápice sublime,

Com que banhas-te na noite,

Sendo uma nova linguagem,

Sonorizada inúmeras vezes,

Pelo seu mais puro encantamento.

Trazes sinais profundos,

De que denota o canto hipnotizador,

Das lendárias sereias nas encostas,

Invocando-me como poeta,

Ou um simples trovador.

És incrível assim, como vens,

Deixando-me procurar nos teus olhos,

A melhor epifania que te consentes,

Abrir as portas do ciclo a qual pertences.

Sois o mais sagrado dos cálices,

Das variadas flores das campinas,

Este Santo Graal descoberto,

Que em teus cabelos mereces ter,

Como um receptáculo não encoberto,

Guardando a tua alma como essência,

Da floração das eternas primaveras.

THAY, sendo a própria expressão do inexplicável,

A substância daquilo que é real,

O perfeito enigma da imortalidade,

Cuja a inspiração, subtende-se por “substancial”.

E sendo-te um dos signos dos dias,

Representas as nobrezas das perfumarias,

Que exalam por caminhos onde teus pés pisam,

Mostrando o sorriso a refletir mais que as pedrarias.

Quem és afinal?

A página escrita de uma epístola,

Com as penas tiradas das asas aladas,

De um cavalo branco e mitológico?

Quem sabe o néctar,

Das supremas mulheres celtas?

O pranto, a qual despertou um “ser” em sonhos?

Ah, quem pode, então, vir a compreender,

Em ti, a juventude e a retórica,

O tempo e a vida?

Apenas seja quem já te propuseste a existir!

Não mudando a beleza de tua fonte,

Nem escondendo do mundo a face,

Cujos segredos teus se ocultam.

Isso, para que ninguém saiba,

A constância dos seus amanheceres,

Deixando indefinido, sempre!

O tanto que não há como enxergar,

Dentro do seu interior: “os símbolos”,

A definição, a qual nenhum dicionário dará.

Data: 10/10/2023.

Poema n.2.992/ n.61 de 2023.

UMA HOMENAGEM A UMA INCRÍVEL MULHER

UMA INSPIRAÇÃO PROFÉTICA!

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 13/10/2023
Código do texto: T7907630
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