THAY: ENTRE DUAS ALMAS

Como uma dança hipnótica,

Indubitavelmente consegues transbordar,

Todas as nuances que existem,

Somente com o seu jeito de versejar.

Sim, não deixe que digam o contrário,

Pois sois a verdadeira poetisa a declamar,

E constantemente deslumbrar-me,

Quando o dia amanhece, querendo falar.

Nasces como o sol atrás dos montes,

A água que corre direto para um rio!

A base de todos os pintores,

A ponte a levar-me a outros caminhos.

Uma magia entre sua alma e a minha,

Quando sou embevecido por tua presença,

Enquanto imagino o que ainda terei,

De elementos para viver escrevendo.

Eis que és os ramos de oliveira,

A epifania de um paraíso sagrado!

A magnificência dos pormenores,

Escondidas em muitos dos castelos,

Ao passo que, não tens se desvelado.

Como pode uma semântica, ser tão bela,

Que se comparado a ti, é complexo demais,

Dado ao fato que denota, a sua face,

Ser intensa e sem subterfúgios.

Thay, que os teus olhos místicos,

Sejam a porta de entrada para o céu,

Onde os arcanjos são ouvidos na constância,

Pelo qual eu possa sentir os inúmeros acordes,

Impregnando meu tempo, que outrora fora perdido.

Poema n.3.003/ n.72 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 04/11/2023
Código do texto: T7924398
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