THAY: O PRIVILÉGIO IMEDIATO

Sois assim, a premissa de tudo,

Que é venerável pelos deuses antigos,

Refletindo diante dos cosmos,

A intensidade que tua luz conduz.

Sois a beleza da pedra vermelha do meu anel,

Cujo símbolo cobre-me agora a minha pele!

E que faz-me ainda procurar em teus olhos,

Aquilo que não vejo nos diversos horizontes.

És a princesa que sempre existirá!

Trazendo declamações de dentro de uma torre,

Onde teus cabelos soltos não são miragem,

Mais um lugar rodeado pela imensidão do oceano.

Thay, dais a mim, a chance de compreender o inexplicável!

No qual, passo a descobrir assim, que és a inteireza,

Da mais terna poesia, o qual, eu mesmo,

Em sintonia, já fui capaz de fazer.

Como pode uma criação tão bela que conheço,

Ser a mais elegante das mulheres históricas,

Denotando-se o privilégio imediato,

De tornar-se a obra clássica dos meus devaneios.

Salvaguardar-te, iria a qualquer instante,

Sendo teu ego em solilóquio!

Regressando aos escritos originais,

No que tange o tempo que é só seu.

O que tens visto ou se perguntado?

Quais as respostas tens procurado?

Se dizer-te que nada disso eu sei,

E será no enigmático a clarividência,

Porventura, entregarias-me, o sentido que deténs?

Poema n.3.005/ n.74 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 09/11/2023
Código do texto: T7928476
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