THAY: A ISRAELENSE

Descobrir que és a beleza incontestável da primavera,

O sol que faz do verão ser o que ele realmente é.

A lua prateada que dá vazão às dádivas,

Quando eu passo a ortografar, viajando nas lembranças.

De tudo um pouco, e o nada se compararmos,

As asas invisíveis de sua expressividade!

Nas margens de uma arte que se possa ser entendida,

Ao passo que denotas os traços de sua imortalidade.

Sois a israelense que vive em Tel Aviv,

Pelo menos nos cenários em que eu vejo.

A Ziva David que já fora até interpretada,

Mas que, talvez, sejas a personificação que percebo.

Ver-te atrás dos teus olhares,

É como se eu estivesse adentrando,

Os vales do infinito de tua alma,

E acabando por contemplar o seu adormecer.

E disso, não posso nem fingir,

Muito menos vir a fugir!

Da metade que é somente sua:

A conexão que viemos a ter pela poesia.

Isso transcende os limites do tempo!

As razões pelas quais eu mesmo desconheço.

Thay, de repente, chegas a dançar Harkadá,

Um típico baile circular, a intensidade de Israel,

Vindo a ser produzida desde o século XX,

E que traduz a mais embelezada das culturas,

Provocando em mim, a veemência do que é artístico.

Imprevisível, és sempre!

O paradoxo entre o realismo e o simbolismo,

Dado a todas as coisas que é-me essencial.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 12/11/2023
Código do texto: T7930389
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