THAY: SEGREDOS OCULTOS

Há tanto nesse mundo,

Que ninguém pode compreender!

E uma é que exista, alguém igual a você,

Cuja raiz imutável que podes fornecer,

É a paz, que indubitavelmente, eu não,

Consiga evitar de vir a querer ter.

E o teu silêncio, sem precisar saber,

Que em cada palavra sua, é um rio de candura e viver,

Tocando-me feito um ser celestial,

Adentrando a porta eterna, a fim de me envolver.

Indiscutível, não vir a pensar,

O quando linda ficarias se,

Uma corrente de “estrelinha de David”,

Viesses, simbolicamente a usar.

Como a união entre o céu e a terra,

A substância do espiritual em tua pele,

Um meio de protegê-la contra todo mal,

E de guardar teus segredos tão ocultos,

Para que nenhuma pessoa saiba,

Onde eles realmente moram.

Thay, somente tu és o presente Deus,

O amor infinito que não pode medir!

Os avessos, a qual nem sempre, tu te revelas,

Sendo a flor do dia, as cantigas das primaveras,

Também as cirandas, em culturas brasileiras.

Deixe-me nas minhas imperfeições,

Inventar-te em todos os versos meus?

Sem precisar manusear de onomatopeias,

Pois sois as mais puras das notas de um piano,

No qual a teoria nunca fora ainda lida,

Numa viagem, que não é de súbito, transitória.

Poema n.3.010/ n.79 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 18/11/2023
Código do texto: T7934674
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