THAY: ESSÊNCIAS MÍSTICAS

Ah, como és a percepção dos poetas,

Dos quais querem ver em ti mesma,

A plenitude de tudo que te mostras ser,

E a janela que leva para a eternidade.

Aquele enigma incompreensível,

De vidas tão alternativas que buscam,

O que se é espiritual e tão profundo,

Deixando como marca, seu nome em alguma praia.

E no apogeu de uma pedra em trilhas,

Posso ver, claramente em ti, o recanto das sereias,

A sua face que não é nada conclusivo,

E o sorriso que magicamente, o brilho não se apaga.

Sou possuído pela poesia,

Quando tua linguagem me banha,

E posso emergentemente, retirar dos fluídos,

O dom para todos os meus manuscritos e verdades.

E assim, na vulnerabilidade,

Diante da Fonte de Trevi que és,

Indago-me sobre o tanto que fiz,

E só me revelas, que ainda haverá mais.

Thay, em Roma está a joia arquitetônica!

A beleza alegórica que te comparo.

Pois como a nascente fora feita,

Também foste para ser, doravante, admirada.

E sempre representando o mar,

Que uma hora me acalma, e na outra, me agita,

Fazendo com que os sentidos se percam e,

E eu contemple a maior das essências místicas.

A musa com tamanha transcendência,

Ultrapassando o tempo e o espaço,

Levando-me até outro estágio,

Onde ninguém fora capaz de ir.

Poema n.3.011/ n.80 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 19/11/2023
Código do texto: T7935198
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