THAY: UMA VIAGEM, UM DESTINO

Conhecer-te profundamente,

É como ter um cesto de rosas brancas,

Sendo suas pétalas jogadas pelo caminho,

Enquanto sucede qualquer tipo de cerimônia.

Fico, deveras, intrigado contigo!

Sem ao menos saber para onde ir,

Nem se conseguiria voltar,

Ao mundo tão real quanto esse,

Somente para descrevê-la em si.

Abandono-me por um instante em ti,

Quando, então, tuas mensagens ocultas,

Invadem todas as minhas notoriedades,

E eu nem sei, se poderia defini-las.

Eis que vens numa viagem, num destino!

Na cidade de Perúgia, na exuberante Itália,

Diante da majestosa Fonte de Maggiore,

Testemunhando tudo que representas,

Um símbolo eterno e medieval: VERITAS

E dela, Thay, recebes a água que te consagras,

Repousando em suas envolventes mechas,

Os poderes mais intensos e misteriosos,

Que somente uma guerreira tem.

Nisso, se fosse escolher um bálsamo,

No qual te faça exala-lo em torno da natureza,

Seria todos os que poderiam vir da França,

Impregnando-me sob a luz de teus milagres.

E num delírio incerto,

Do seu jeito de se manifestar,

Deixas-me totalmente sem graça,

Ao tentar decifrar, o que está escrito em seu olhar,

No qual, viver já não é mais o suficiente,

No momento em que, transbordas-me de eloquência,

Entretanto, fico sem ter ao menos, respostas para me dar.

Poema n.3.015/ n.84 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 25/11/2023
Código do texto: T7939957
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