THAY: POESIA ENCARNADA

Alguém tão inspiradora, quanto você,

Definitivamente, não existe para mim!

Que compõem as melhores sinfonias,

Mostrando-me ainda, aquilo que não pude descobrir.

Sois a brochuras dos inúmeros livros,

Dos quais tenho delicadamente acondicionados.

Não obstante, querer e decidir são coisas diferentes,

Talvez, seja por isso que finjo, para não encarar a verdade,

De que perco-me naquilo que encobertas em ti…

O insolúvel e o inviolável,

Provocando sensações inimagináveis,

Deixando minha alma inteiramente,

Mergulhada numa complexa desordem.

Imprevisível, teu coração!

Ininteligível, minha intuição!

Mas, de qualquer maneira,

Numa permissão poética,

Tua voz é a tal explicação.

A madrugada impactante,

O desejo de mulher vibrante,

Deslumbrante como uma narrativa.

Vindo a ser todos os sinais nas frases.

Thay, quem não notaria,

Que és a própria filosofia,

A poesia encarnada que,

Assumiu a natureza humana,

Testemunho, a qual, tanto aguardava?

Quem diria, um dia poder, deleitar-me disso,

E ver a mudança expressiva acontecer,

Num determinado ponto de partida,

Onde o mito que desde sempre,

Venho criando e representando,

Fosse convergir para a sua essencialidade.

Poema n.3.017/ n.86 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 01/12/2023
Código do texto: T7944573
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