THAY: POESIA ENCARNADA
Alguém tão inspiradora, quanto você,
Definitivamente, não existe para mim!
Que compõem as melhores sinfonias,
Mostrando-me ainda, aquilo que não pude descobrir.
Sois a brochuras dos inúmeros livros,
Dos quais tenho delicadamente acondicionados.
Não obstante, querer e decidir são coisas diferentes,
Talvez, seja por isso que finjo, para não encarar a verdade,
De que perco-me naquilo que encobertas em ti…
O insolúvel e o inviolável,
Provocando sensações inimagináveis,
Deixando minha alma inteiramente,
Mergulhada numa complexa desordem.
Imprevisível, teu coração!
Ininteligível, minha intuição!
Mas, de qualquer maneira,
Numa permissão poética,
Tua voz é a tal explicação.
A madrugada impactante,
O desejo de mulher vibrante,
Deslumbrante como uma narrativa.
Vindo a ser todos os sinais nas frases.
Thay, quem não notaria,
Que és a própria filosofia,
A poesia encarnada que,
Assumiu a natureza humana,
Testemunho, a qual, tanto aguardava?
Quem diria, um dia poder, deleitar-me disso,
E ver a mudança expressiva acontecer,
Num determinado ponto de partida,
Onde o mito que desde sempre,
Venho criando e representando,
Fosse convergir para a sua essencialidade.
Poema n.3.017/ n.86 de 2023.