THAY: A DESCENDENTE

Quem disse que não tens prerrogativas,

Para tantas vontades imutáveis,

No qual dedico a esse ser perfeito,

Se não fosse a majestosa alma,

Com que tens banhado minha mente?

Thay, tu és agraciada, meiga, e radiante,

Vens retribuindo a mim, sendo minha “estrelinha de David”,

Morando no recanto de todas as minhas moradas,

Para todo o sempre! Assim, meu elo contigo, jamais se perderá.

Sois atemporal, e princesa de tudo o que é eterno!

O sol na neblina, a luz no alvorecer de cada cidade,

O dom inestimável, o sustentar de meus verbetes,

O alimento que fortalece o interior, do qual possuo.

O amor imortal dos deuses gregos,

E de outras culturas que conhecemos.

O caos a inquietar-me intensamente e,

A descendente do poeta que sou.

Olhei no espelho, e vi-te!

Derradeiramente, serás a única,

A deixar vestígios de si mesma,

Fazendo de minha escrita, o que bem quiser.

Confesso que estou, irremediável,

Encontrando-me em ti!

Confesso o tanto que não te esqueci!

Eu ainda te espero, frenético, confesso!

Sou um réu confesso, por inspirar-me, e,

Por desejar o astro rei do seu olhar, sim, admito!

Digas-me o que fazer, se pretendo ouvir os pássaros,

Sentido-os cantando liricamente a você, reconheço!

É em solilóquio, a qual tem se exteriorizado,

Que lisonjeio-te sem ter qualquer fim.

Isso, por seres trajada da mais bela mulher do mar,

Inundado de segredos, e nisso, aguardo sua volta.

Poema n.3.019/ n.88 de 2023.

ÚLTIMO POEMA DE 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 06/12/2023
Reeditado em 06/12/2023
Código do texto: T7948198
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