ODMAR,MEU PAI

Na sombra da saudade, ecoa o lamento,

Há 25 anos, perdi meu porto, meu sustento.

Meu pai, minha âncora, no mar da vida a navegar,

Partiu sem aviso, deixando-me a chorar.

Nos campos da lembrança, te vejo a caminhar,

Na força dos teus passos, no jeito de amar.

Teu legado, um farol, guia nosso viver,

Em cada gesto, em cada amanhecer.

Faço esses versos em pranto, lágrimas a cair,

Pelas memórias queridas que não posso mais sentir.

Seus passos, suas histórias, ecoam na memória,

Como um rio que flui, na eterna trajetória.

Seus ensinamentos, como luz a guiar,

Ainda aquecem meu peito, no frio do caminhar.

Oh, como sinto falta da sua voz a me chamar,

Dos seus abraços fortes, que me faziam acalmar.

Mas na trama do destino, nos fios do tempo a tecer,

Seu amor permanece, como um sol a aquecer.

25 anos se passaram, mas a dor ainda ecoa,

Como uma melodia triste, na noite que se anoitece à toa.

Meu pai, meu eterno guia, na jornada a seguir,

Te guardo no peito, onde jamais irás partir.

Sob o céu estrelado, onde as lembranças dançam,

Te encontro em cada estrela, onde os sonhos alcançam.

Faço esses versos em pranto, minha alma a clamar,

Por mais um momento contigo, antes de te deixar.

Meu pai, meu eterno lamento, minha eterna dor,

Até nos confins do tempo, serás meu eterno amor.

Odiézio Moldes
Enviado por Odiézio Moldes em 18/02/2024
Código do texto: T8001784
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