Ao mar da cosmogonia

Inteiramente submersa em um esverdeado oceano,

Buscando algo que há pouco havia se ausentado,

Costumava ser o tesouro mais radiante e belo em todo o oceano,

Que continuamente esteve à minha vista,

Se levou do meu olhar e do meu entendimento

Mais efêmero do que presumia,

Que por mim, seria perpetuamente pertencente ao meu barco

Tal como só aquela singularidade pôde filtrar tudo aquilo que considerava impuro em todo aquele vasto oceano

Não existia tesouro mais puro e luminoso do que este.

E abruptamente, numa ensolarada tarde,

O esverdeado mar se metamorfoseou em uma teoria incerta, bem como cosmogonia.

As escuras nuvens surgiam sob o céu, e raios repentinos ofuscavam qualquer escala de luz que ainda restava naquele lugar. Algo tinha acontecido.

Ele se fol, desta vez, por um incalculável e incerto tempo.

Os dias esverdeados que me relembrava, há um longo tempo atrás, eram a única forma de ter a sensação de estar vendo a gloriosa clareza do tesouro outra vez.

Me prometa que a maré alguma vez irá se acalmar. Assim como um dia, tudo era tão sereno neste cosmogonico mar.

Com um saudoso e especial carinho, Lais Nascimento Melo.

Lais Beauvau
Enviado por Lais Beauvau em 04/03/2024
Reeditado em 05/03/2024
Código do texto: T8012857
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.