MARINA EM POESIA - [Pré-ato] O Prelúdio

Enquanto caminhas, Marina,

eu sonho na minha pequena morte.

Sou tu, que caminhas no torpor

das sendas literárias intemporais.

Agora, visito teu Zooilógico de miniatura e vertigem,

maravilhada, apenas por admirar seus portões sacros.

Fugidia da fortaleza da Zoologia,

escondo-me atrás de teus cabelos.

Enquanto caminhas, Marina,

sigo-te e subo levípede a escada literífera.

No fim, que hei de encontrar

será tua Colasanti

ou simplesmente

tua Marina?

(CaosCidade Maravilhosa, 6 de outubro de 2006. Este poema pertence ao meu projeto "Marina em Poesia".)