Vertente das coisas simples!

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A poesia...

Ilumina a tosca morada!

Borbulhando no mataréu!

E sua simplicidade,

combina com tudo!

Perdida no nada...

Sem nenhuma vaidade,

se adona do céu!

Da alma e das coisas simples,

a poesia é o nascedouro!

Desta vertente procede!

O resto é fantasia...

Que vem matar a sede,

nas fontes do bebedouro,

e embriagar-se da magia!

Conjuntas...

Beleza e alma!

Devotas...

Acesa a chama!

A natureza se irmana

Na figura simples da mulher!

Que neste pórtico se engalana...

E encontra tudo o que quer!

Janela ou ventana...

Sempre aberta... Deverá ser!

Que um pássaro possa por ela entrar!

Caso queira seu ninho fazer!

Assim talvez... Ela aprenda,

com ele voar...

E pousar em seu ninho de sonhos!

Na senha da lua...

Para o anoitecer!

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                 07/04/2008

( Pra você minha irmã... que  ontem aniversariou!
A natureza é seu mundo... cada flor ou uma simples folha refletem em seu olhar!  )



IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 07/04/2008
Reeditado em 07/04/2008
Código do texto: T935965
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