Eterna Flor

(À minha amiga Rafaela Scotch acometida de câncer)

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Manhã de sol, no banco da praça me sentei

Olhei para o jardim e entre coloridas flores

Branca, vermelha e amarela, lá estava

A doce Rafaela, seleta e sem dissabores,

Lutando pela vida como se só houvesse aquela

Olhar de apaixonada, em silêncio fitava o céu

Sorrindo como criança, cheia de esperança

Que feliz vaga ao leu, serena qual folha a enfrentar

A brisa que da cabeça não ousa bulir com o chapéu

Flor do ontem, flor do agora, flor do amanhã

Não importa se branca, vermelha ou amarela

Rafaela foi, é e sempre será flor de todas as cores

Que a gente jamais vai deixar de amar.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 08/04/2008
Reeditado em 09/04/2008
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