Ao trovador solitário.

A cada frase tua a melancolia instala-se no ar

impregnando minha alma.

Ouvidos desatentos nunca olvidarão o que foi dito

tão pouco entenderão sua beleza.

Deixa pra lá.

No veludo nervoso escondendo

um menino que sempre precisou de atenção,

conhecedor do valor do “sempre”.

O veludo nervoso revela o rebelde.

Destrutivo como um cometa

que ilumina o céu e em segundos se vai.

Restando apenas a súplica vazia.

Valores inversos, vida inversa.

Versos incertos – tão certos.

Negativas, negação e dúvidas concretas.

Inquietantes perguntas manifestam-se

em cada grito do poeta.

Falava a língua dos homens.

Fala agora a língua dos anjos.

Mas não existe lugar sob a sombra da árvore do esquecimento.

Vá, durma sereno. Sonhe!

O encanto não pode ser quebrado

E tua voz não pode ser nunca silenciada.

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