Farol

Vinte e nove dias decorridos

Do mês de Setembro

E nossos Seres eram meros desconhecidos,

Ainda hoje o relembro.

A noite estava apetecível;

O mar ondulava docemente;

O nervosismo era perceptível;

Mas, já estava plantada a semente!

Irrompemos pela praia

Sem ter medo da maré;

A areia, sua comprida saia

Suportava cada nosso pé.

Nunca antes havia avistado

Algo tão deslumbrante:

Um altar, ainda hoje

Por mim contemplado,

Embora um pouco recuado,

De um lado meio escondido,

Mas de uma imponência fascinante!

Sim, foi nessa noite surpresa

Que conheci a grandeza de um farol;

Tão grande foi a certeza

Da tua pura beleza...

A teu lado, eu sentia-me tão pequena

Como um simples caracol.

Elevava-se até um céu distante

O farol que testemunhou

O nosso desejo escaldante

Que nem a água apagou.

Farol que iluminas

E dás cor com tua luz,

Une para sempre as nossas sinas,

Sê o instrumento que nos conduz!

DEDICATÓRIA: Um sítio muito especial no qual conheci alguém ainda mais especial!

artescrita
Enviado por artescrita em 15/01/2006
Código do texto: T99266