A Paz

A historia se escreve,

Com letras negras,

Com as cinzas que restaram,

Da madeira que manteve,

A fogueira acesa,

Que derreteu ate o sangue,

Azul dos nobres.

Vermelho dos soldados!

Do Urânio se fez o artefato,

Mais nefasto,

Que de fato,

Nos arrastou para a paz!

Que se desfaz,

Mesmo diante dos muros,

Dos refúgios,

Erigidos sob o chumbo!

Cravados em nossos corpos!