É a vida...

É a vida...

Me acorde mãe, meu mundo e cobertor

é o vasto, mãe, não importa que o rancor,

do asfalto corte os olhos que contenho

eu tenho ao vasto estrelas sim! Eu tenho!

Me acorde mãe, o lençol azul e denço

de máres frios, de nunvens... Tais condenço

dobrando em bola leve que de ar,

eu posso ver por traz, posso estourar...

Mãe a infancia toda fora pelo esgoto,

e as suas histórias foram no meu rosto

ficar pregadas como foi depois

uns tantos livros, aulas mais depois...

O mundo cruel que vejo, no qual vivo,

de gelo e sol, na dor ao qual convivo

no breu e na luz também fui bem feliz,

mãe eu sou feliz assim... Eu sou feliz...