AS BANDEIRAS DA GUERRA E DA PAZ

Bandeira da Guerra:

Colega,

Sou o símbolo forte

De uma nação sobre as outras

Minhas cores são vibrantes

E enaltecem o poder

E a glória – sobre os fraquejantes

Sou fincado em toda aldeia

Cidade ou país distante

Sou a patente

De uma nação gigante

Sou o primeiro da fila

Nas batalhas de fronte

Ou nos desfiles em marcha

E o primeiro a tremular

Ao som dos hinos pátrios

Ou dos ventos uivantes

Mas tu nada és

Senão um trapo flamejante

De cor branca – e entediante.

Bandeira da paz:

Colega,

Minha cor não é cor única

É a soma de todas as cores

E a união – de todas as vibrações

Unidas pela meta em comum

Ela ultrapassa fronteiras

De um único país inteiro

Que se chama Gaia-Terra

Ou a antiga Pangéia

Minha cor não desbota com o tempo

Assim como tuas cores vibrantes

Que perdem o seu brilho intenso

E se tornam apáticas com o tempo

Com a loucura e a tola vaidade

Dos seus habitantes

Mesma que minha haste

Não seja fincada no solo

Ou ornamentada e forte

Como um poderoso mastro

Minha imagem é soberana

E ocupa de forma potente

A memória e o coração ardente

De cada ser humano

E de todos que almejam

A paz e a harmonia eterna

Em todos os cantos da Terra

E em todos os recantos – da mente.