Encontrei a paz que me conduz


Foram dias, que se tornaram anos de dor
Fatos gravados a ferro e fogo, o desamor.
Foram lágrimas choradas copiosamente,
Vazio sentido na alma inscoscientemente.

Foram momentos ardendo nas labaredas
Caminho perdido no escuro das veredas.
Foram preces à Deus, pedindo o consolo
Espera insensata, esperança, o sonho tolo.

Foram a inveja, o ódio e a fúria de um felino
A face temida travestida num corpo feminino
Foram-se  tempos passados no ardil inferno
Estadia marcada com a tristeza do inverno...

Embarquei num navio de alegria e felicidade
Deixando para trás o desvairio da  maldade.
Abracei sentimentos cristalinos, vi então a luz
Segui anjos celestiais, encontrei a paz que me conduz!

HM Estork CCoelho

Para o Mote: "Uma temporada (estadia) no inferno", por Joseph Shafan,em 31/07/09