É ambíguo, mas também é paz

É ambíguo, mas também é paz

Experimento...

A solidão pura

Que me sacia a sede de me conhecer.

Momento único Rico em minha essência,

Pleno da presença de Deus.

A sensação de ser cada um,

Obra que não se repete,

Alma genuína e infinita.

E a paz vem...

De mansinho,

Sem ocultar dissabores.

Como instrumento, ela chega

Dizendo-me das lutas existentes,

Ao redor de meu viver.

E posso sentir Lágrimas que caem amargas

Pela mais verdadeira das dores.

Meu povo que sofre,

Minha cidade que chora,

Meu país em desesperança.

E faço desta paz que experimento,

Uma forma de não me enganar

E ter a consciência do alheio sofrer.

É tudo que posso.

Sinto a fraqueza de minha luta

Apenas um coração,

Mas é sempre um coração.