Fuga

Na raiz dos meu temores

Cresce o poder dos condenados,

Realça o sufoco dos inocentes.

Vê aqueles prisioneiros religiosos?

Dentro de seus templos oram ajoelhados.

Buscam pelo céu ou correm do inferno?

Ainda não sei.

Os descrentes acham a sua própria solução

A filosofia, o amor, a morte.

A guerra retorna aos seus criadores

Quase que imune

Quase que impiedosa.

Luta-se pela sobrevivência selvagem

Pela a soberania suicida.

O amor que não surge.

Desenvolve-se o medo.

Independente se são ou não poderosos religiosos.

Mas todos temem e choram e oram.

E imploram por piedade, uma segunda chance.

Aguardam ansiosos, lacrimejosos

Por uma fortaleza, a tal muralha

Algo que chamamos de paz.

Evelyn Varella
Enviado por Evelyn Varella em 30/01/2010
Código do texto: T2060403
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.