Fuga
Na raiz dos meu temores
Cresce o poder dos condenados,
Realça o sufoco dos inocentes.
Vê aqueles prisioneiros religiosos?
Dentro de seus templos oram ajoelhados.
Buscam pelo céu ou correm do inferno?
Ainda não sei.
Os descrentes acham a sua própria solução
A filosofia, o amor, a morte.
A guerra retorna aos seus criadores
Quase que imune
Quase que impiedosa.
Luta-se pela sobrevivência selvagem
Pela a soberania suicida.
O amor que não surge.
Desenvolve-se o medo.
Independente se são ou não poderosos religiosos.
Mas todos temem e choram e oram.
E imploram por piedade, uma segunda chance.
Aguardam ansiosos, lacrimejosos
Por uma fortaleza, a tal muralha
Algo que chamamos de paz.