PRECES NA ALVORADA

No suave frescor da alvorada,

Ouvindo o gorjeio dos galos,

Embriaga-me a brisa orvalhada

Nos meus sonhos rememorados!

Com o olhar distante,

Busco guarida no infinito;

E tudo pára neste instante

De lenta e leda divícia!

Nas colinas verdejantes

Os arvoredos flamejam!

Nesta diáfana alquimia,

Minhas preces acontecem!

Unificado ao Cristo, em prece,

Postergando suspiros ao léu,

Sigo em veredas serenas

Galgando os degraus do céu!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 30/03/2010
Reeditado em 26/06/2010
Código do texto: T2167632
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