Tomara que fique a poesia.

A brisa mansa lá fora

Balança a folha no galho

O relógio marca a hora

Na rosa cai o orvalho.

Pensando nela eu fico

Sem quase nada entender

E por essa razão me dedico

Outro poema escrever.

Não sei nada do amanhã

Nem se ainda estarei aqui

Mas cumprindo o papel de fã

Sobre ela de novo eu escrevi.

Ficará pra posteridade?

Garantir isso eu não posso

Mas a respeito dessa beldade

Tudo que escrevo eu endoço.

É a dona da maior beleza

E de um intelecto invejavel

Tem porte de uma princesa

Pensar nela é inevitavel.

A própria vida algum dia

Seguindo seu percurso termina

Tomara que fique a poesia

Que eu fiz pra essa menina.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 15/10/2010
Reeditado em 15/10/2010
Código do texto: T2558996
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