SONO

Meus olhos não estão alegres

Meus olhos não estão tristes

Meus olhos só estão...

Parados fitam a paisagem

Verde mata ao encontro do céu.

Paisagem,

Densas nuvens encobrem a alegria

De ver-te sol

Ver-te dia.

As folhas balançam

As folhas são fulgases

Sem mais nem menos,

Sem cerimônia

Sem tir-te nem guar-te

Os olhos se cansam, por longo período,

As pálpebras encobrem a retina.

Sono e sonhos,

Delírios febris

Titela da vida é ter-te nos braços,

Cansaço, já falido corpo;

A Mórfeu entregue.

Consumatun est.

Tucuruí, 18/06/2006.

Divina Reis Jatobá
Enviado por Divina Reis Jatobá em 14/10/2006
Reeditado em 07/07/2008
Código do texto: T264311
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.