EU A OLH´O NU... IRA QUE MATA
Seu mirar, subversivo
Ativo e circulante
Da Via Láctea, espreita as almas
Encurta a trama, no hemisfério
Lança projétil e caramelo
Alva e alvo, o obelisco
E, digital no tabuleiro
Com ciência – o seu domínio
Trilha e burla algum mistério
Furtivo altar na pré-potência
Relega à fé tantos destinos
Destina ao pó, tantos meninos
Na sua flâmula – o carmesim
Apêlo algum à inocência
Com sangue negro, a litosfera
Cegando a Águia – tal quimera
O clepto-sonho, já real
Retorna em cifras seu Império
No Planeta Azul, linda vitrine
A qualquer preço, qualquer tino
Marcha gente – marionetes!
Sem ardis, ou carabina
Presa fácil – quem será?