EU A OLH´O NU... IRA QUE MATA

Seu mirar, subversivo

Ativo e circulante

Da Via Láctea, espreita as almas

Encurta a trama, no hemisfério

Lança projétil e caramelo

Alva e alvo, o obelisco

E, digital no tabuleiro

Com ciência – o seu domínio

Trilha e burla algum mistério

Furtivo altar na pré-potência

Relega à fé tantos destinos

Destina ao pó, tantos meninos

Na sua flâmula – o carmesim

Apêlo algum à inocência

Com sangue negro, a litosfera

Cegando a Águia – tal quimera

O clepto-sonho, já real

Retorna em cifras seu Império

No Planeta Azul, linda vitrine

A qualquer preço, qualquer tino

Marcha gente – marionetes!

Sem ardis, ou carabina

Presa fácil – quem será?

Gabliel Coelho
Enviado por Gabliel Coelho em 25/01/2011
Código do texto: T2750231
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