o silêncio da manhã

Chegou em paz, novo amanhecer que assim se une aos raios do sol

Coloca em meus cabelos um frêmito, que me leva de leve para de baixo do meu lençol

Somente no silêncio da manhã posso escutar os segredos do vento

Sentindo pelo corpo um arrepio naquele exato momento

Na sala encontro apenas, meu único retrato perdido no vazio do espaço

E aceitando a minha perfeição projeto-me no tempo e abro um compasso

Sim, era o silencio da manhã que passava o pensamento

Quem vive o silencio da tranqüilidade não vive no caos e no tormento

Patricia Valadares
Enviado por Patricia Valadares em 13/03/2011
Reeditado em 13/03/2011
Código do texto: T2845489
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