o silêncio da manhã
Chegou em paz, novo amanhecer que assim se une aos raios do sol
Coloca em meus cabelos um frêmito, que me leva de leve para de baixo do meu lençol
Somente no silêncio da manhã posso escutar os segredos do vento
Sentindo pelo corpo um arrepio naquele exato momento
Na sala encontro apenas, meu único retrato perdido no vazio do espaço
E aceitando a minha perfeição projeto-me no tempo e abro um compasso
Sim, era o silencio da manhã que passava o pensamento
Quem vive o silencio da tranqüilidade não vive no caos e no tormento