O Que Eu Vejo

Ás vezes eu fico parado imaginando o futuro

Eu vejo as pessoas e as coisas do mundo

Tudo é tão claro ao mesmo tempo obscuro

Vejo sonhos, desilusões, esperanças, fantasias.

Tristezas, dores, frustrações, covardias.

Sempre temos tantas pessoas ao redor

Ao mesmo tempo nos sentimos tão sós

E quem é que pode isto tudo explicar?

Se tudo nesta vida se pode questionar

Se até o criador tem contestação

Em nenhum homem está a única razão

Pessoas dormindo na rua, almas vazias.

Pessoas com poder que não conhecem alegria

Porque vivem presas no estresse do dia-dia

Eu vejo pessoas morrerem e matarem por dinheiro

Infelizmente isto acontece pelo mundo inteiro

Para alguns a comida torna-se desperdício

Alimento para outros é um sonho quase inatingível

Somos tão pequenos diante do universo, quase invisíveis.

O que eu vejo é um mundo loucamente alucinado

Ganância desmedida e ódio descontrolado

O amor praticamente abandonado, por poucos cultivado.

Parei, pensei para refletir, olha só o que escrevi.

Vejo que quem não tem motivo pra viver

Certamente não tem motivos para sorrir

Aprendi que riqueza não é tudo

Eu imagino como será o futuro

Parece tudo tão claro e tão obscuro

Vejo planos, metas, conquistas, felicidade

Lágrimas, suor, sangue, orgulho, vaidade

Vejo Traição, ambição, corrupção e solidão

Interesses, sofrimento, perdas e perdão

Vejo também que carrego tudo meu coração

FaBinhO Endecha Veraz
Enviado por FaBinhO Endecha Veraz em 19/04/2011
Reeditado em 19/04/2011
Código do texto: T2919049