Observo
Versos dignos de uma epopéia
De um Menestrel da nova era
Porta-voz do descaso com as favelas
Você pode me compreender?
Se puder realmente vai entender
O por que quero que leia, invés de ver tv
Pedir mudanças contra esta demagogia
Mostrar que não estamos satisfeitos
Com essa falsa democracia...
Passo pelas ruas e vejo nas calçadas
Mãos estendidas, sujas e calejadas
Voz baixa, roupa velha e rasgada
Poucas moédas na cuia da senhora
Passsando frio, vivendo de esmolas
Pobres ser humanos esqucidos
Sem voz, odiados, omissos, oprimidos
Pisoteados pelos poderosos como formigas
Perderam a dignidade de suas vidas
Observo fascínoras no nosso comando
Socialmente destruindo nossos sonhos