Soneto da Despedida

Minha querida, eu te quis, te amei e em ti pensei como a um poeta a sua musa.

O tempo passou e a rosa não vingou e por ti somente sofri e não sorri. Então, me desculpe o pecado (se assim o entender) mas agora me resguardo ao silêncio dos monges e ao caminho dos sábios, pois por mais confuso e sucinto que seja estes resguardos desconhecidos que entendemos como "desejo"

Eu no caminho vejo alguém

que já me contempla com afeto e afago.

Não me procure nas chamas, nem siga meus passos. Se um dia quiser te ver, hei de procurar, afinal não só funciona assim com você?

Rousseau e o Andarilho
Enviado por Rousseau e o Andarilho em 06/10/2011
Código do texto: T3260207