Fecham-se as cortinas e termina o espetáculo.
(Sócrates Di Lima)

Quando a tarde desmaia no horizonte,
O Sol num amarelo ouro,
Misturado no vernelho fonte,
Faz-se um precioso tesouro.

A tarde então se faz em pintura natural ,
Das mãos do imensurável pintor,
Emergem cores sem igual,
Misturadas com poesia e amor.

Pássaros em revoada fazem o encanto,
O mar se transfsorma em espelho,
E deslumbrado pela beleza daquele canto,
Procura entender a mistura do amarelo ao vermnelho.

E o poeta sentado á sua exclamação,
Vislumbra o belo que só Deus sabe fazer,
E agradece tudo aquilo em oração,
Para no outro dia poder ver.

Mais um dia de vida, paz de espeírito,
Que elnaça o coração do poeta,
Embora o amor em silêncio faz seu rito,
Deus compensa a sua saudade na certa.

´Na esperança de que assim possa ser,
E que inexiste qualquer obstáculo,
O poeta na tarde faz-se render,
E fecham-se as cortinas e termina o espetáculo.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 22/10/2011
Reeditado em 25/10/2011
Código do texto: T3291415
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