desabafo poético

Foste frívola e algoz

Com sentimento estapafúrdio

Balbúrdia fez em meu cerebelo

E eu jovem inocente e plácido

Você sempre oblíqua

Malogrou o meu coração.

Por que tanta frivolidade

Só pelo prazer de ser

Enquanto eu te amava loucamente

Você me levava no envoltório

Onde eu estava com a cabeça

Até hoje não consigo entender

Por que tanta maldade!

Déspota, com você me malogrei.

Minha alma está ferida para sempre

Um dia ainda vou preambular

Você vai me ver em ribalta

Irei tirá-la do meu pensamento

E eu serei aplaudido no proscénio

Tamparei os crivos que ficaram

Esquecerei esse amor vedro

Deixarei de ser sorrelfa

Inanição nunca mais

Vou viver o amor em parcimônia

Para não desperdiçar mais tempo

Tenho certeza que irei encontrar alguém

E provar para você a minha felicidade

Tenho fé em Deus

Aguarde, espere. O tempo irá falar mais alto!