Que haja paz...

Que haja...

Que haja paz dentro de teus muros

Disse o poeta a sonhar,

Com a certeza que tinha

De que a dor ia passar...

Mas a dor ainda não passou...

Que haja Luz disse Deus

E a luz tudo invadiu

E o que era noite sumiu

E um novo Dia nasceu...

Mas os homens desprezaram-no...

Que haja amor digamos hoje

E quem sabe o amor aconteça

E o próximo então se aqueça

Com a luz do amor a nascer...

Mas sonhar é preciso?

Que haja paz digamos agora

Paz nos estádios, nas ruas e nos vales

E que esta paz nos envolva

E os nossos sonhos embale...

Mas haverá mesmo paz?

Que Cristo volte enfim

E que possamos olhar seus olhos meigos

E embevecidos em sua Glória

Nos esqueçamos das dores que nos atrofiam...

Que o homem fuja das regras

E aprenda amar livremente

Que foi isto que Jesus tentou ensinar,

Mas quem quebra regras é sempre julgado...

Mas Ele venceu a morte!

Que haja justiça em fim

Justiça para os cansados de viver,

De chorar as maldades humanas

De ver sempre Cristo ser levado a cruz.

E que o Sol da Justiça rebrilhe em mim!

Elisabeth Lorena Alves
Enviado por Elisabeth Lorena Alves em 26/04/2012
Código do texto: T3635306
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