Divagando...
Muito frio, vazio, vento que uiva
na avenida e, trovões que reverberam,
vivem seus versos , reversos, diversos.
Levantam-me. Vermelho visto. Altiva
Escuto um violão vestindo a lua;
Na vaidade aos velhos reservada
Visito minhas veias sem demora
Pra levar algum verso pro universo.
Não é leve a vela com a qual me velo,
Nem a vela que me leva é tão leve!
Minha vista bem turva, veio me ver
E, o invisível peso é seiva nutritiva que,
Converte fel em uvas lavadas na chuva.
Verdade, Vazio, vale misterioso versejar!
Muito frio, vazio, vento que uiva
na avenida e, trovões que reverberam,
vivem seus versos , reversos, diversos.
Levantam-me. Vermelho visto. Altiva
Escuto um violão vestindo a lua;
Na vaidade aos velhos reservada
Visito minhas veias sem demora
Pra levar algum verso pro universo.
Não é leve a vela com a qual me velo,
Nem a vela que me leva é tão leve!
Minha vista bem turva, veio me ver
E, o invisível peso é seiva nutritiva que,
Converte fel em uvas lavadas na chuva.
Verdade, Vazio, vale misterioso versejar!