Despojamento da dor - Ressurreição

Aquela alma, de poesia nas mãos

Já não sofre, já não se refugia

Cansou de urgir, só e exausta;

Busca o papel, repare a essência

Teima, (re)teia a vida, laboriosa

Clama à dor a ir-se embora...

... convida a poesia ao achegar-se

Abre o abraço, mãos à obra

Faz do papel o seu alento;

Permeia novos sentidos,

Nas palavras, o (re)vigoramento

Num ir-se, além de um simples viver

Antes, mediocremente opaco

Num vislumbre de (re)volta,

brilho especial ... de Vida Nova.

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 15/01/2013
Reeditado em 15/01/2013
Código do texto: T4085780
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