A PAZ! Um duo.



Não é um local ou recanto
Cemitério de silencioso pranto
Fotos, flores e lembranças
na lápide fria de um jazigo
Ou veredicto de um juízo.

Nem Igreja com suas preces
Orações, santos e suas vestes
Não é lareira que nos aquece
Nem paisagem verdejante
Menos ainda ausência de conflito
Ou o silêncio maldito.

Penso que é o dever cumprido
O amor sereno desprendido
Um poema a ser bem escrito
uma música em nossos ouvidos
Àquele olhar que te deixou despido.

O beijo molhado na chuva
Ou a face ao sol queimando
Pode vir no joelho prostrado
No abraço carinhoso dado
nas mãos calejadas e suadas
pelo dia abençoado.

Na canção, no vídeo, no abrigo
Na lealdade de um bom amigo
Que foi em sua defesa
Na comunhão dos ideais
no aviso do perigo
nas doces palavras de incentivo
no silencio bem-vindo.

No sorriso franco e aberto
Num verso de improviso
No vento, na brisa, na lágrima
Desafogo de um baita susto.

Enfim a PAZ é valente e guerreira
Diferente da preguiçosa com besteiras
Travessuras de armadilhas e rasteiras
Cinismos, inveja, ciúmes e intrigas.

É o amor à verdade! É dignidade!
É um sentimento só seu afinal!

Duo: Margareth Ribas e Hildebrando Menezes
Navegando Amor e Margareth Ribas
Enviado por Navegando Amor em 16/01/2013
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