Agora sopra outros ventos
Para o menino de rua,
a dor da fome, quem já perdeu
vontade de comer...
Do trabalhador que volta
de cabeça baixa,
para casa..
De um ser humano
que aguarda na fila
de um hospital
Sopra os ventos,
Em silêncio, pois
seu grito é mudo!
Arrancado do mundo.
De olhos sem brilho...
Da mata distante,
Do marulhar das águas
um coração que pulsa,
um tambor que insiste,
Ventos de Paz!



Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 01/03/2013
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