expo ex

a exposição do que penso

da alma que parece que tenho

de como adormece meu cenho

do que sou e finjo que falo

do que não sou e teimo em dizer

está tudo ali – na ponta da esferográfica

nos toques nem sempre suaves no teclado

ou no roçar do velho lápis sobre o papel

ainda que eu pense que engano as entrelinhas

ou do medo que um dia achei que tinha

de me expor com o que escrevo...

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 09/05/2013
Código do texto: T4281612
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