As vezes navego perdida
Nos mares da aflição.
Em vão procuro as amarras
Das velas do meu coração.
Aprendo sofrendo, aprendo sentindo:
Encontrar calmaria, desfrutar da paz.
Aprendo a contemplar um pôr de Sol,
Me entrego a carícia do vento
Plena de ternura me volto, feito um gira-sol.
No vai-e-vem das ondas das minhas emoções
Lentamente encontro
o caminho de volta pra dentro.


Mergulho, afundo, resisto, não desisto!

Cansada me solto e surpresa: flutuo!
Aprendo cada dia, a me sentir mais e mais...
Aprendo que tudo se desfaz quando me entrego.
Aprendo a ouvir e pulsar em par com o universo,
Ser pura essência, além da razão:
Aprendo a sentir a Paz no meu coração.
São Paulo (16/3/88)
Zeni Bannitz
Enviado por Zeni Bannitz em 03/04/2007
Reeditado em 23/05/2013
Código do texto: T436174
Classificação de conteúdo: seguro