A Palavra descrente no poder da Vida

Liberdade é o mote

o dote deixado

nos livros empoeirados

nos ásanas esquecidos

olvidados pelos holofotes cegos

das raves, cujo hype

é de fato de outra esfera

mas que como tudo na vida

tem um fim, neste caso,

amargo fim...

Tragamos a doutrina secreta

de volta pra essa poltrona

acendamos os outros holofotes

desta vez pra enxergar claramente

que a visão correta é a meta do yogue

Que as práticas clareiem de vez

a visão oculta

Dotando de poder, força libertária

a alma que antes vagueava

à procura de uma sombra,

um abrigo.

Que de agora

até o fim de seus dias

a força beligerante

da paz

invada o território alheio

fincando a sua bandeira

no coração do inimigo,

assassinando a vontade rodopiante

de suas más intenções,

reles ações

tomadas para si,

em vista de uma vida:

injusta, ingrata...

Deixe o inimigo

com o doce da verdade

a escorrer pelo palato

pela sua boca,

descendo até a garganta

inundando de sabor

essa vida esquecida,

esse corpo mortificado

pela palavra descrente

no poder da vida.

Eduardo Piereck
Enviado por Eduardo Piereck em 30/11/2013
Reeditado em 01/12/2013
Código do texto: T4593519
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