Espumante
Possuo uma varanda cheia de horizontes
repousaram tantos pores de memória,
respingando todo o asco das urbes,
derreto-me lacrimoso e insano
Verto larvas sulfuradas
queimam-me de tantos venenos caprichosos
e bebo espumante-de-fogo
que trago em pelo
transbordante e gélido que me comprime
ao suscitar tantos sonhos desvividos
imersos -ora pois-, pelo medo
avarandando outros gritos.